segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O que é o DOCAT?


    O DOCAT foi apresentado pelo Papa Francisco na Polónia, durante as Jornadas Mundiais da Juventude, no final de Julho. O “sonho” do Santo Padre é o de ter um milhão de jovens a aplicar a Doutrina Social da Igreja em todo o mundo.
    «Com a força do Evangelho, podemos mudar o mundo», diz o Papa no prefácio. O sonho de Francisco é que esta mudança aconteça pelas mãos dos jovens. «Eu espero que um milhão de jovens, mais ainda, que uma geração inteira seja, para os seus contemporâneos, uma doutrina social em movimentos», refere o Santo Padre.
    O DOCAT é uma tradução popular da Doutrina Social da Igreja Católica, tal como foi desenvolvida em importantes documentos desde Leão XIII.
    Está disponível em mais de 30 línguas e conta também com uma APP que transmite a Doutrina Social da Igreja de uma forma divertida.


«Um cristão que não seja revolucionário neste tempo, não é cristão»

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Semeador do mês de Novembro

Já se encontra disponível o Jornal da nossa Paróquia “O Semeador” referente ao mês de Novembro* no nosso Blog ;D
Se pretender receber mensalmente o jornal paroquial em sua casa faça a sua solicitação junto da nossa Igreja Paroquial. 

Faça parte deste meio de evangelização e adquire já o seu exemplar.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Vigília de Oração pelas Vocações – 05 de Novembro de 2016


    A semana dos Seminários da nossa Diocese teve início no dia 05 de Novembro com a Vigília de Oração pelas Vocações, na Igreja da Fonte do Bastardo. Esta vigília contou com a presença de todos os alunos do Seminário, bem como de vários Sacerdotes, Consagrados, Grupos de Jovens e membros da comunidade.
    Foi uma Vigília vivida com grande entusiasmo, onde pudemos viver momentos de oração, louvor, partilha da Palavra e testemunho. Com a Exposição do Santíssimo como momento forte da Vigília, rezamos por todas as Vocações, principalmente pelo Sacerdócio.
    Uma palavra de encorajamento ao Grupo de Jovens Caminhantes pelo excelente trabalho realizado!





"Fixa N'Ele o teu olhar!"

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro - 31 de Outubro de 2016


    Ao longo deste Ano Santo da Misericórdia temos centrado as nossas atividades no lema “cuidar”. Entre as várias atividades que fomos realizando ao longo deste Jubileu, não poderíamos deixar de parte as missões de solidariedade social. Entre elas está precisamente o Peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro realizado a nível nacional nos dias 29, 30, 31 de Outubro e 1 de Novembro.
    Centrando-nos neste “cuidar” dos mais desfavorecidos e doentes, fizemos o Peditório no dia 31 de Outubro na zona da nossa comunidade que nos foi destinada.
É com entusiasmo que trabalhamos em prol de um futuro melhor para todos. Alicerçando-nos nas obras da misericórdia, em especial neste Ano Santo, darmos um pouco mais de nós aos outros faz todo o sentido.
    Queremos agradecer a todas as pessoas que, com a sua doação, contribuíram no apoio à missão da Liga Portuguesa Contra o Cancro.


Obrigado por dizer Sim a esta causa!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

"Fazei o que Ele vos disser!" - Novo Ano Pastoral 2016 | 2017



    Estamos a iniciar um novo ano pastoral, ainda marcado, até bem próximo do advento, pelo tema da misericórdia, tema esse que não se esgota com o ano que lhe foi dedicado, antes deve continuar a ser uma prática, pois trata-se de algo fundamental no ser cristão.     O ano pastoral traduz muito da caminhada de uma comunidade, mas também de uma diocese e, se quisermos, da Igreja no seu todo.
    Trata-se do recomeço da actividades dos grupos paroquiais para a continuidade e fortalecimento da comunhão na comunidade.
    Esta, é por assim dizer, uma tarefa que diz respeito a todos os que estão integrados nos mais diversos grupos existentes, mas também deve interessar e, se possível despertar em outros membros o desejo de participarem de forma activa ao serviço do conjunto da comunidade.
    Em cada ano pastoral Deus desperta novas vontades no coração de vários membros da comunidade. São vários os que respondem afirmativamente a este apelo, Jovens e menos jovens, são chamados por Deus através de outros para porem a render dons, alguns escondidos, e assim continuarem a colaborar numa Igreja que se quer viva e capaz de comunicar a fé e ser testemunha do Evangelho.
    Cada batizado é convidado a deixar-se interpelar para sair ao encontro da comunidade, pois “a cada um dos batizados cabe a tarefa de evangelizar pelo testemunho, pela palavra e pela acção”, como refere D.João Lavrador no Plano Pastoral Diocesano. Só assim faz sentido queremo-nos envolver em algo que diga respeito a um plano mais alargado, como seja o diocesano.
    No plano diocesano, comunidade mais alargada constituída por muitas comunidades, o foco para este ano centra-se na “Pastoral Social e na Piedade Popular, sem descuidar a Família como núcleo central onde reflectem os problemas e onde devem convergir as respostas pastorais”. Integrado, ainda, no Plano Pastoral encontra-se a Visita Pastoral à Ilha Terceira, a qual vai acontecer na Zona do Ramo Grande em Março de 2017.
    Mas aquilo que vai presidir ao tema do novo ano pastoral na diocese será a frase dita por Maria, a Mãe de Jesus, nas Bodas de Canâ: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2,5)
    É uma forma da diocese se associar ao centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima que decorre em 2017.
    Qualquer celebração traz consigo exigências e isso aparece de uma forma clara na expressão que D. João refere no Plano Diocesano: “Mas este apelo vindo da Mãe de Jesus força-nos a estar atentos, vigilantes e corresponsáveis pela sorte dos nossos Irmãos que padecem alguma provação, nomeadamente os pobres e os excluídos da sociedade”. Sem dúvida que esta é uma das primeiras exigências de quem se aventura em ser discípulo de Jesus e um dos mandatos mais significativos do próprio Jesus: “Em verdade vos digo: Sempre que fizeste isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40) 

 Bom início de Ano Pastoral

domingo, 13 de novembro de 2016

Um dia à beira-mar - Semana dos Seminários 2016


Um dia à beira-mar 
Sinto a voz de Deus, baixinho, 
Sinto a força do Seu falar 
Na imensidão do céu, 
E vi o rosto de Deus a sorrir para mim. 

REFRÃO
Sal da terra sereis vós todos
Faz-te ao largo e põe-te a remas 
Incendeia os corações 
Com a luz do teu amor 
E faz da tua vida um rio a cantar 
E faz da tua vida um rio a cantar 

 Eu quero ser este sal 
Que dá gosto e tempera o caminho, 
Daqueles que querem amar 
Dos que sentem a força de Deus 
E que sejam os pés e as mãos deste Cristo que é luz. 

O farol do teu coração 
Deve ser a Palavra de Cristo. 
Ela que é a luz, 
Ela que é o alimento, 
Que dá força e sentido devido ao teu caminhar.

"Fixa N'Ele o teu olhar"

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Semana dos Seminários 2016 - Vídeo Promocional


Fixa N'Ele o teu olhar!

    O vídeo é um testemunho na primeira pessoa durante o qual o jovem seminarista do terceiro ano, Jorge Pinheiro de Sousa, reflete sobre os desafios do Seminário e o desejo constante de aprofundar a sua relação com Deus. O vídeo, que assinala simultaneamente a celebração do aniversário e a Semana dos Seminários, que decorre até 13 de Novembro, procura abordar os vários passos do dia a dia da casa propondo uma reflexão sobre o que é o processo de discernimento e o “namoro” constante com Deus.
    Já no ano passado, o Seminário tinha elaborado um vídeo onde mostrava a o dia a dia da casa desde o amanhecer até ao fim da jornada de trabalho. Em ambos os filmes a ideia que passa é que o Seminário “é uma casa, uma família e uma escola”.
    A Semana dos Seminários que decorre em todo o país e que na diocese de Angra é assinalada com várias vigílias de oração, levou vários seminaristas a percorrer as diferentes ilhas do arquipélago para testemunharem juntos dos mais jovens seja nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica seja na catequese. 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

"O meu testemunho vocacional" - Seminarista Gonçalo Brum

    O nosso Seminário Episcopal de Angra iniciou o novo ano letivo com algumas novidades, nomeadamente, cinco novos alunos e novos professores.
O presente ano académico, conta com 19 alunos: um seminarista da ilha das Flores, um da ilha do Pico, um da ilha de São Jorge, um da ilha Terceira e quinze da ilha de São Miguel.
    Os seminaristas Jacob Vasconcelos e Nelson Pereira, naturais das ilhas das Flores e da Terceira, respetivamente, são finalistas do sexénio Filosófico-Teológico e serão ordenados já no próximo ano 2017.
    Outra novidade deste ano letivo foi o facto dos alunos virem mais cedo, concluindo o ensino secundário em Angra do Heroísmo, possibilitando, deste modo um acompanhamento no discernimento vocacional a partir de uma idade mais precoce, como é o caso de um dos novos seminaristas, que é natural de Santo Antão, ilha de São Jorge. 

O que leva um jovem a ir para o seminário? 
    A esta questão, o nosso grupo de jovens procurou resposta junto de um jovem “caloiro” do Seminário de Angra, que se disponibilizou a nos contar a sua história vocacional.


    Partindo do princípio que a frase do Monsenhor Jonas Abib nos transmite, somos, desde sempre, seres vocacionados e com um destino traçado por Deus.
    Para começar esta história, e estando nós ainda no início do ano letivo, gostaria de começar por me apresentar.
    O meu nome é Gonçalo Miguel da Silva Brum, venho de terras Picarotas, mais concretamente, da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, no concelho das Lajes do Pico. Nasci a 31 de Agosto de 1998 e fui batizado no Dia de Natal do mesmo ano – dia em que entrei na comunidade Paroquial da Piedade.
    A minha mãe conta-me que, quando era pequenino, dizia que queria ser muita coisa…polícia, professor, médico, e ainda outras, mas, entre todas elas, estava a opção de ser padre. Tantas missas que “celebrei” com os meus amigos em casa, na escola e nas ermidas após as missas das festas locais. Sempre que se brincava com missas, ou algo que implicasse o religioso, o padre era eu.
    Nasci numa família católica, mas muito pouco praticante – esta é uma das razões pelas quais, hoje, a minha mãe diz que isto apenas pode ser obra divina que me chama para a igreja – mas fui sempre à missa desde pequenino com os meus vizinhos “de porta” a meu pedido, porque queria e gostava de ir à missa. Lembro-me de várias imagens da altura: como era muito pequeno, e ficávamos sempre no fundo da igreja, ouvia o grupo coral e nunca conseguia ver as pessoas que estavam a cantar e, então, começava a imaginar o lugar onde elas estariam que, na altura, a minha imaginação lançava-me para a parte de trás do altar de Nossa Senhora da Piedade, quando, na verdade, o coro estava bem visível junto ao altar direito da Igreja, o de Nossa Senhora do Rosário.

    Fui uma criança normal e igual a todas as outras da minha terra. Frequentei a escola pré-escolar e pré-primária na Escola da Piedade e, posteriormente, o ensino básico e secundário na Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico, na qual fui presidente da Associação de Estudantes, no ano letivo de 2014/2015.
    Frequentei a catequese na paróquia, fiz a minha primeira comunhão, a comunhão solene e o Sacramento da Confirmação.
    No ano em que fundaram o Agrupamento de Escuteiros, também me inseri na grande família dos Escutas Portugueses. No ano de 2013, realizei um grande sonho: Juntei-me às crianças da catequese que aceitaram o meu desafio e formámos o Coro Infantil Nossa Senhora da Piedade. Este foi um coro que tinha como objetivo animar as Eucaristias Dominicais, uma vez que o Grupo Coral Paroquial apenas animava nas datas principais do Calendário Religioso.
    No entanto, e perante muitos convites, o coro expandiu-se para reportórios de concerto e das mais variadas missas de solenidades e festas da paróquia e fora dela.
    A meio do ano de 2015, o grupo coral paroquial terminou funções e o coro infantil assumiu a animação da liturgia durante todo o ano pastoral, festividades e concertos que surgiram.
    Mas foquemo-nos então na minha opção de vir para o seminário e recuemos ao ano de 2007.
    Tudo começou – por incrível que pareça – com um castigo.
    A certo dia, estávamos na catequese, 3º ano, o meu comportamento não foi o mais exemplar e a catequista castigou-me.
    O castigo foi ir, neste dia acolitar à missa, para o lado do senhor padre – na altura, tínhamos muito medo e vergonha de estar na capela-mor – e sendo um castigo, não pude recusar e lá fui de acólito pela primeira vez. A verdade é que depois disso não quis outra coisa, tanto é que até guerreávamos uns com os outros para ir servir o altar.
    E foi assim que começou a minha ligação mais direta com a Igreja Paroquial.
    Uns anos mais tarde, e com o forte incentivo do pároco da altura, o Pe. João da Ponte, comecei a tocar órgão nas missas em que o grupo coral não cantava – cheguei a tocar um Tríduo Pascal completo acompanhado pelo Pe. João no canto.
    Durante este tempo, fui sempre interpelado pelo pároco e, principalmente, pelos paroquianos. Lembro-me que chegava a chatear-me com alguns porque estavam sempre a insistir na ideia de ser padre e eu negava com todas as forças que tinha.
    O Pe. João da Ponte foi o pároco que mais me marcou, sem dúvida. Aquela humidade, bondade, sorriso e alegria contagiara-me de tal forma que via nele o padre perfeito, o meu ideal de padre e a verdade é que a ideia de ser padre estava sempre presente no meu pensamento, mas negava sempre e dizia que não era vida para mim.
    Quando entrei para o ensino básico, ingressei no Curso Básico de Música que termina no V grau de conservatório. Iniciei o curso com dois anos de violino, mas arrependi-me e repeti 5 anos com piano. Nesta altura, os conhecimentos musicais aumentaram significativamente, uma vez que eu não sabia nada de teoria musical. Com este curso, o bichinho da música aumentou e comecei a ponderar seguir uma carreira musical, mesmo sabendo dos riscos que ela nos traz.
    Entretanto, surgiu, tal como já referi, o Coro Infantil, que agora, infelizmente, estará parado pois não consegui ninguém que me quisesse substituir. Este coro permitiu-me estar com muitas crianças ao mesmo tempo e saber como lidar com elas. Outro aspeto muito importante foi, sem dúvida, o enriquecimento musical que a experiência me trouxe.
    Na entrada para o secundário, deparei-me com uma escolha que foi muito difícil para mim: a escolha do curso. Foi muito difícil porque estava muito confuso ao que fazer à minha vida e, por isso, não sabia qual o melhor caminho a tomar. Tinha algumas possibilidades (conhecidas) que eram a música, a arquitetura ou então o ensino básico e a possibilidade (não conhecida), o seminário.
    Com toda a pressão e com a necessidade urgente em tomar uma decisão, optei por seguir arquitetura e segui o curso de Artes Visuais.
    Devo dizer que não me arrependo nada da escolha que fiz. Hoje, atrevo-me a dizer que esta opção teve a mão de Deus. Foi um “contra a parede”, ou seja, foi preciso seguir aquele caminho para chegar ao fim e perceber que não era nada daquilo que queria para mim.
    Mais ou menos a meio de secundário, surgiu uma amizade muito improvável com o, hoje, Pe. Pedro Lima, que, na altura, era Seminarista. A amizade surgiu por motivos completamente alheios ao facto dele estar no seminário. Surgiu por mero acaso num acampamento de Escuteiros, na Ilha de São Jorge – o Jamboree. Logo no inicio, ele colocava-me a questão de vir para a Terceira e também sempre lhe dizia que não, afincadamente.
    Entretanto a amizade foi crescendo e fui conhecendo a vida num seminário mesmo sem estar a viver em nenhum. Mesmo sendo um mistério, já via a vida daquele rapaz como sendo o meu futuro! Entretanto, terminei o secundário e já com a certeza absoluta de que a arquitetura estava de lado, colocava-se outra vez um grande dilema: a escolha do caminho a seguir após o secundário.
    Confesso que foi uma época em que me sentia estranho porque tinha toda a gente “em cima de mim” sempre a querer saber qual a minha escolha. Sentia que havia uma grande espectativa em cima de mim e isso deixava-me receoso com a minha opção. Mas esta tinha de ser tomada e o pavio estava cada vez mais curto.
    Outra pessoa que muito me marcou foi o meu atual pároco, o Pe. Paulo Baptista que embora não o considere como o exemplo perfeito a nível pastoral, é o exemplo perfeito ao nível da amizade e da direção espiritual. Foi alguém que me ajudou muito a refletir! Nunca me impos rigorosamente nada... Apenas me dava pistas e esclarecimentos às minhas dúvidas.
    Secundário terminado, exames concluídos, avaliações na pauta e eu sem saber o que fazer à minha vida!
    A verdade é que o tempo estava a chegar e tinha de tomar uma decisão.
    Ora, no dia 26 de Junho, na Eucaristia Dominical, o Pe. Paulo Batista quando iniciou a homilia, chamou por mim até junto do ambão – fiquei tão envergonhado – e começou a fazer-me perguntas perante a assembleia da minha terra.
    Esta homilia serviu, basicamente, para dar uma espécie de anúncio de que eu estava a ponderar vir para o seminário em Setembro. Nesse mesmo dia, decorreu na Ermida do Cais do Galego (também na paróquia da Piedade), a missa da festa em honra de São João Baptista e lá voltou a falar do mesmo assunto. Foi tão bom ver após ambas as celebrações o carinho das pessoas… Senti-me motivadíssimo naquele dia, estava de coração cheio e aberto a Cristo.
    Lá em casa, eu diria que sempre souberam qual era a minha opção, principalmente a minha mãe, embora eu negasse sempre. Mas, lembro-me ainda do dia em que fui confrontado com isto uma vez que estava já a terminar os estudos e precisava de tomar um rumo para a minha vida. A minha resposta foi que não sabia ainda muito bem o que fazer, mas lá me falaram no seminário e que sabiam perfeitamente que eu estaria a pensar nisso.
    A verdade é que estava mesmo e cada vez mais afincadamente!
    Também tive muitos amigos que me ajudaram a refletir com os seus conselhos, conversas e brincadeiras, principalmente, amigos colegas de escola.
    Eu diria que a partir do anúncio feito no dia 26, comecei a encarar a ideia como mais formalizada e mais prestes a acontecer. Comecei então, junto do meu pároco, a resolver toda a burocracia que precisava para entrar para o Seminário de Angra, desde a carta de recomendação, certidão de batismo, certificado académico, etc…
    Diretamente com os meus pais, tratei de tudo o resto, desde a preparação das malas, da viagem, etc…
    Hoje, no seminário, ainda não sei se esta foi a minha melhor escolha, mas estou aqui de espírito livre e com a certeza de que se esta não for a minha verdadeira vocação, tenho as portas abertas em casa para me receber.
    De uma coisa eu tenho a certeza, se estou aqui, devo-o ao Pe. João da Ponte, ao agora Pe. Pedro Lima, ao meu pároco Pe. Paulo Baptista, aos muitos paroquianos que sempre me acariciaram e fizeram ver que, talvez, este seria o caminho certo para mim, aos meus amigos, à minha família, e ao meu melhor Amigo, Jesus.


“Deus, quando te criou, tinha um propósito definido para tua vida.”

sábado, 5 de novembro de 2016

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Semana dos Seminários 2016



Vigília da Oração da Semana dos Seminários
5 de Novembro de 2016 pelas 21h00 na Fonte do Bastardo


Fixa N'Ele o teu olhar!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Celebração do nosso 11º Aniversário de Grupo - 29 de Outubro de 2016


   Celebramos no último sábado de Outubro o nosso 11º aniversário. São mais de 4 mil dias de trabalho de evangelização em prol desta nossa comunidade. Um grupo que em 2005 foi formado com apenas 7 jovens no final da sua caminhada catequética, é hoje uma família de 30 elementos com espírito de missão, que abdicam muitas vezes de momentos de descanso ou de família para conseguirem concretizar todas as atividades a que se propõem. E são muitas. Neste ano pastoral da Misericórdia desenvolvemos o nosso trabalho focados na palavra-chave “cuidar”. Cuidar dos mais idosos animando celebrações eucarísticas no Lar D. Pedro V, cuidar dos mais esquecidos animando celebrações eucarísticas na Casa de Saúde de São Rafael, cuidar dos mais desfavorecidos participando nos peditórios do Banco Alimentar Contra a Fome, cuidar dos doentes participando nos Peditórios da Liga Portuguesa Contra o Cancro, cuidar dos animais desenvolvendo uma campanha de Sensibilização e Angariação de bens alimentícios em parceria com a Associação Lady Prince and Friends, entre outros projetos que muito nos satisfazem enquanto jovens que buscam dar um pouco mais de si.

    É através da nossa fé, da nossa união, da nossa música, da nossa irreverência, do nosso dinamismo, da nossa energia, que fazemos desta caminhada uma missão. É um caminho muito longo, sem fim à vista, mas que nunca foi nem nunca será percorrido sozinho. Como tal, queremos deixar um agradecimento muito especial a Jesus por nos abençoar ao longo desta bonita caminhada, aos nossos párocos por nos terem acompanhado ao longo deste último ano, ao nosso querido Padre António Rocha, principal responsável por fomentar em nós este espírito de missão através do seu exemplo, aos Grupos de Jovens Arcanjos e Unidos na Fé por serem os nossos irmãos com quem trabalhamos com o intuito de dinamizar a nossa paróquia, ao Grupo de Casais com Cristo com quem partilhamos grandes momentos de comunhão e cumplicidade, de uma forma geral a todos os grupos religiosos e catequistas da nossa comunidade, mas acima de tudo às nossas famílias. São elas que sentem na pele a nossa ausência, o nosso cansaço, a nossa falta de tempo para despender tempo de qualidade em família. São elas o nosso grande suporte e grandes responsáveis pela nossa vontade de persistir neste nosso projeto de vida.

    Para finalizar, uma menção aos Mensageiros além-mar e às suas famílias. Por via da necessidade de construirmos o nosso futuro, muitos de nós já foram ou continuam a ser obrigados a estar ausentes da nossa terra-natal durante grande parte do ano. No entanto, nos momentos que retornam a casa, mesmo restando pouco tempo para matar as saudades das suas famílias, nunca dispensam as atividades semanais com que todos nós estamos comprometidos. Mesmo cansados devido aos seus estudos universitário ou devido aos seus empregos, deixam-nos sempre sensibilizados pela sua motivação por voltar para junto do grupo nos poucos dias que passam em casa. Como tal, não queríamos deixar de aproveitar esta oportunidade para mandar um forte abraço de saudade ao Samuel Meneses, à Carolina Martins, ao António Ferreira, ao Pedro Pereira, à Doriana Andrade, à Renata Silva, ao Paulo Meneses e ao Tiago Dias . Um bem-haja a eles, com a certeza que dentro em breve estaremos todos novamente reunidos.




















Todas as maravilhas de que precisas estão dentro de ti.



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Procissão de Velas - Nossa Senhora de Fátima - 13 de Outubro 2016


    No dia em que celebramos os 99 anos do Milagre do Sol vivemos a Eucaristia em comunidade e em louvor a Nossa Senhora de Fátima.
    Após a Eucaristia celebrada na Ermida do Cabouco percorremos, em Procissão de Velas, o percurso entre a Ermida e a Ribeira da Areia.
    Desta forma, Nossa Senhora de Fátima abençoa e acompanha todas as periferias da nossa comunidade, retomando este percurso dentro de 5 anos.
    É de louvar a grande manifestação de fé que o povo desta zona da freguesia teve. Estava tudo preparado com grande carinho e doação a Nossa Senhora de Fátima. Ela que é a Rainha do Céu, a Senhora do Rosário, a nossa Mãe.







Vídeo de Procissão de Velas


Nossa Senhora de Fátima, rogai por todos nós.