quinta-feira, 31 de março de 2016

Vigília da Oração da XXXI JMJ - 19 de Março de 2016

   
    Este ano fomos rumo aos Altares para, junto com todos os grupos de jovens da nossa Ilha, estarmos em Vigília de Oração e preparação para o Dia Mundial da Juventude. 
    Sob tema "Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" o grupo de jovens Bona Fide preparou uma reflexão baseada nas obras da misericórdia e na misericórdia de Deus para com todos nós. 
    O momento alto da noite foi a Exposição do Santíssimo, que nos fez recollher o nosso coração e meditar acerca da misericórdia de Deus na nossa vida. 
    Queremos felicitar o grupo pela organização, pois foi uma preparação muito boa daquilo que íamos celebrar no dia seguinte. Parabéns!









"Cantarei ao Senhor, enquanto viver. Louvarei o meu Deus enquanto existir, Nele encontro a minha alegria. Nele encontro a minha alegria".

terça-feira, 29 de março de 2016

80º Aniversário do Pe. António Rocha


    No dia 6 de Março o nosso Grupo foi rumo à Feteira para celebrar o 80º aniversário do nosso amigo e companheiro de caminhada, Pe António Rocha. 
   Celebramos uma Eucaristia de Acção de Graças pelo seu aniversário e os membros da sua nova comunidade prestaram-lhe uma homenagem com a realização de um ofertório descritivo daquela que tem sido a caminhada deste Pastor. 
    No fim da Eucaristia estivemos em convívio com o Pe. António, com a sua família e com todos os Feteirenses presentes. 
    É de louvar a sua alegria e juventude. Mesmo com os seus 80 anos, o Pe. António continua a viver fervorosa e intensamente os dons do Espírito Santo. E, com a sua vida, contagia os outros. Que assim seja ao longo de muitos anos.









Muitos Parabéns Velhinho!

segunda-feira, 28 de março de 2016

Animação de Terços 2016 na Vila das Lajes - CONVITE



O grupo de Jovens Os Mensageiros vem por este meio mostrar a sua disponibilidade para fazer parte da sua semana de Louvor ao Divino Espírito Santo, ao participar convosco na animação do terço num dia que seja do seu agrado e que seja da disponibilidade do grupo. 

Poderá fazer o seu convite caso deseje que façamos parte desta vossa graça através da nossa página de facebook por mensagem privada ou então junto dos membros do grupo. 

Grupo de Jovens Os Mensageiros

quinta-feira, 24 de março de 2016

Quinta-feira Santa


Hoje é um dia muito especial para nós cristãos. Jesus instituiu a Eucaristia ao celebrar a Última Ceia dizendo:

 "Tomai todos e comei, este é o Meu Corpo que será entregue por vós. Tomai todos e bebei, este é o Meu Sangue, o Sangue da Nova e Eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. 
 FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM." 

Queres participar nesta Nova e Eterna Aliança? 
Queres celebrar este Santo Sacrifício EM MEMÓRIA de Jesus, tal como Ele nos pediu?

 Jesus conta contigo, e nós também.

Tríduo Pascal - Explicação

quarta-feira, 16 de março de 2016

Orientações Diocesanas 2015-2016


CLICA NA IMAGEM 
PARA ACEDER AS ORIENTAÇÕES DIOCESANAS

"Sede misericordiosos como o vosso Pai" (Lc 6,36)

terça-feira, 15 de março de 2016

Tempo da Quaresma

   
    A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo do Páscoa. 

   Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre as suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais da sua fé com o objectivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.



"Participamos dos sofrimentos de Cristo para participarmos também da sua glória." 
(Rom. 8,17)

domingo, 13 de março de 2016

São José, humilde servo da misericórdia de Deus


    Pouco se conhece acerca da vida de São José. Na Bíblia, sabemos que vivia em Nazaré, carpinteiro de profissão e descendente da Casa de David. Foi escolhido para ser o pai adotivo de Jesus e, na Sagrada Escritura, vemos que assume um “quase papel principal”, aquando do sonho da aparição do anjo:

 “eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados. Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.” (Mt 1, 20-24).

    Para além deste episódio, São José aparece nos relatos do nascimento de Jesus, na fuga para o Egipto e na peregrinação a Jerusalém, onde Jesus se perde e é encontrado entre os Doutores da Lei. Ao lermos os evangelhos, conhecemos São José não por aquilo que ele diz. Aliás, não há falas de São José nas narrativas bíblicas. Conhecemo-lo e caracterizamo-lo pela sua atitude de silêncio, de escuta, de aceitação e obediência.

    Embora vejamos, muitas vezes, S. José, representado na arte, como um homem velho, com rugas e barbas esbranquiçadas, ele era um jovem, cheio de projetos, cheio de ideias. Era um jovem apaixonado por uma moça, chamada Maria. Como namorados, decerto, teriam projetos para futuro, para a vida. Tinham planos em comum: casar, ter casa, filhos, tal como todos os namorados apaixonados que sonham formar uma família. 

    No entanto, São José é escolhido por Deus para a paternidade humana do Menino Divino. Ele não escolhe ser pai de Jesus. Não fazia parte dos planos deste pacato casal iniciar a vida conjugal com este enorme “problema”, que iria ser um marco na história da humanidade. Coloquemo-nos na situação de São José. E se o anjo de Deus nos aparecesse e nos dissesse que Deus precisava de nós, para sermos os pais ou a mães do Messias? Qual seria a nossa reação? “Este fenómeno é impensável, impossível”, pensaríamos nós, alegando inúmeras desculpas lógicas e racionais. Exato! 

    São José e Maria também pensaram assim: “Como é possível?” Foi, e é possível, porque, para Deus, nada é impossível! São José aceita ser instrumento de Deus. Ele que é exemplo de homem de fé, aceita a vocação e se compromete à vontade do Pai, que o chama a ser esposo de Maria, consagrando-se, totalmente, de forma consciente e voluntária, ao Projeto de Deus, no acolhimento de Jesus como filho adotivo. Ele não substitui a paternidade de Deus, mas aceita ser pai de Jesus por amor e obediência a Deus. Se Deus pediu é porque era importante dar um rosto humano de pai Àquele que iria nascer para nos salvar. 

    E, após aceitação, não questiona. Mantem-se em silêncio, o que revela uma atitude de confiança em Deus. 

    A pessoa de São José: a sua fé, a sua missão, o seu carisma, a sua vida, é uma escola para a toda a humanidade: Como exemplo de filho, esposo e de pai, ensina aos casais e aos filhos de hoje o papel importante da família – o berço da fé e do amor, onde a vida, para o mundo, inicia e onde o mundo, para a vida, fundamenta os seus valores. 
Numa era global, onde o conceito de família começa a ganhar novos perfis, nunca nos devemos esquecer que é na Família de Nazaré que encontramos o modelo perfeito, de entrega, amor e fidelidade mútuos. E São José, humilde servo da misericórdia de Deus, é inspiração e proteção de todos os que o invocam. Se num dos braços segura o menino Jesus, o outro mantém-no disponível para cada um de nós. 

Jorge Pinheiro Sousa - Seminarista

sábado, 12 de março de 2016

Visita da Imagem Peregrina de N.ªSr.ª de Fátima - Fevereiro de 2016










“Rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores”. 
Esta vontade misericordiosa de Nossa Senhora foi manifestada na sua quarta aparição

segunda-feira, 7 de março de 2016

Programa da XXXI Jornada Mundial da Juventude – 20 de Março de 2016


09h00 - Concentração dos Grupos
 Local: Porto de Pescas de São Mateus.

10h15 - Procissão de Ramos.

11h00 - Celebração da Eucaristia.
 Local: Igreja Paroquial de São Mateus

12h30 - Almoço Partilhado.
Local: Salão do Centro Social e Paroquial de São Mateus

14h00 – Actividades/Jogos.

16h30 – Lanche.
Local: Salão do Centro Social e Paroquial de São Mateus

17h30 – Concurso DMJ
Local: Tenda no Largo da Igreja Velha

 Dia Mundial da Juventude organizado por: 

"Somos Igreja Jovem!" 
Participa com o teu Grupo*

domingo, 6 de março de 2016

Semeador do mês de MARÇO*

Já se encontra disponível o Jornal da nossa Paróquia “O Semeador” referente ao mês de MARÇO* no nosso Blog ;D
Se pretender receber mensalmente o jornal paroquial em sua casa faça a sua solicitação junto da nossa Igreja Paroquial. 

Faça parte deste meio de evangelização e adquire já o seu exemplar.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Peditório da Cáritas - 28 de Fevereiro de 2016


    Entre os dias 21 e 28 de Fevereiro decorreu o peditório nacional para a Cáritas. O nosso grupo juntou-se novamente a esta causa realizando no  passado Domingo o peditório porta-aporta pela nossa Vila. É de realçar o grande espírito de entreajuda dos habitantes da nossa comunidade.

    Queremos deixar um enorme Obrigado a todos os que contribuíram para mais esta causa que muitas pessoas tem ajudado. E um especial agradecimento a todos os voluntários a nível de ilha que tal como nós disponibilizaram parte do seu tempo para ajudar quem mais precisa. Juntos, caminharemos sempre mais próximo do próximo!


"A caridade é a felicidade daqueles que dão e daqueles que recebem"

quarta-feira, 2 de março de 2016

terça-feira, 1 de março de 2016

Cartaz para a XXXI Jornada Mundial da Juventude 2016 - Explicação

    Numa forma inicial queremos transmitir que foi novamente com muito agrado que nos entregamos ao desafio, pois como sabemos, uma boa publicidade irá cativar mais jovens e mais pessoas a participarem na Vigília e no dia Mundial da Juventude. O facto do tema de este ano se inserir no Ano Santo da Misericórdia faz com que esta bem-aventurança ganhe ainda mais significado.

Podem ver o cartaz com que o nosso grupo participou e venceu o concurso.



    Este Jubileu extraordinário tem como tema «Misericordiosos como o Pai» (Lc 6, 36) e propõe-nos que vivamos seguindo o exemplo do nosso Pai que está no céu, que pede para não julgarmos e não condenarmos os nossos irmãos, mas sim que lhes perdoemos e que lhes entreguemos amor sem medida. 

    “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). Ao estudarmos esta Bem-aventurança podemos ver que a Palavra de Deus ensina-nos que a «felicidade está mais em dar do que em receber» (Act 20, 35). Sabemos que o Senhor nos amou primeiro, mas só seremos verdadeiramente bem-aventurados, felizes, se entrarmos na lógica divina do dom, do amor gratuito; se descobrirmos que Deus nos amou infinitamente para nos tornar capazes de amar como Ele nos amou. 

    A verdadeira misericórdia é gratuita. Vence o mal com o bem. Atrai, não esmaga e não domina. Nunca desiste. Tudo suporta e espera. Na misericórdia está sempre incluído o perdão. A misericórdia de Nosso Senhor manifesta-se sobretudo quando Se debruça sobre a miséria humana e demonstra a Sua compaixão por quem precisa de compreensão, cura e perdão. Em Jesus tudo fala de misericórdia. Ele próprio é a misericórdia. Devemos aprender com Jesus a ser misericordiosos como Ele.


    O feixe de luz com o logótipo do Ano Santo da Misericórdia representa a abertura do Jubileu, bem com a abertura das Portas Santas pelas dioceses de todo o mundo. Pretende também representar uma Igreja de portas abertas, pronta a acolher e acompanhar todos que a ela se dirigem. Este feixe de luz com centro no logótipo do Ano Santo pretende que quando olharmos para este cartaz possamos associá-lo sempre a este Jubileu, seja daqui a 5, 10 ou 20 anos. 

    A imagem geral do cartaz representa a altura bíblica em que colocaram diante de Jesus uma mulher adúltera que, de acordo com a Lei, tinha cometido uma falta que merecia a morte. Para os escribas e fariseus, trata-se de uma oportunidade para testar Jesus e a Sua fidelidade às exigências da Lei; para Jesus, trata-se de revelar a atitude de Deus frente ao pecado e ao pecador. Apresentada a questão, Jesus fica em silêncio durante uns momentos e escreve no chão, como se pretendesse dar tempo aos participantes da cena para perceberem aquilo que estava em causa. Finalmente, convida os acusadores a tomar consciência de que o pecado é uma consequência dos nossos limites e fragilidades: “quem de vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra” (Jo 8, 7). E continua a escrever no chão, à espera que os acusadores da mulher interiorizem a lógica de Deus – a lógica da tolerância e da compreensão. Quando os escribas e fariseus se retiram, Jesus não pergunta à mulher se ela está ou não arrependida: convida-a, apenas, a seguir um caminho novo, de liberdade e de paz (“vai e não tornes a pecar” – Lc 8, 11). 

    É preciso reconhecer, com humildade e simplicidade, que necessitamos todos da ajuda do amor e da misericórdia de Deus para chegar à vida plena do Homem Novo. A única atitude que faz sentido, neste esquema, é assumir para com os nossos irmãos a tolerância e a misericórdia que Deus tem para com todos os homens. Na atitude de Jesus, torna-se particularmente evidente a misericórdia de Deus para com todos aqueles que eram considerados marginais. Os pecadores públicos, os banidos, os transgressores notórios da Lei e da moral encontram em Jesus um sinal do Deus que os ama e que lhes diz: “Eu não te condeno”. Sem excluir ninguém, Jesus promoveu os desclassificados, deu-lhes dignidade, tornou-os pessoas, libertou-os, apontou-lhes o caminho da vida nova, da vida plena. A dinâmica de Deus é uma dinâmica de misericórdia, pois só o amor transforma e permite a superação dos limites humanos. É essa a realidade do Reino de Deus. 

    Esta mulher adúltera representa todos nós. Jesus ao aliviar o seu sofrimento alivia também o nosso sofrimento. Devemos aprender com Jesus a ser misericordiosos com a pessoa ferida, quer fisicamente como espiritualmente. A misericórdia é atender as necessidades das pessoas e não apenas senti-las. É ver uma pessoa sem alimento e dar-lhe comida; é ver uma pessoa solitária e fazer-lhe companhia; é ver uma pessoa que nos magoou e dar-lhe o nosso perdão. Devemos ser misericordiosos com os outros, porque alcançaremos misericórdia.

    Devemos ser misericordiosos porque a prática das boas obras é o grande fim para o qual fomos criados (Ef 2, 10). Devemos ser misericordiosos porque pela prática da misericórdia reflectimos Deus na nossa vida. “Sede misericordiosos como também é misericordioso o vosso Pai” (Lc 6, 36). Aquele que é misericordioso para com o próximo será feliz, pois Jesus disse que “mais bem-aventurado é dar do que receber” (Act 20, 35) e que é bem-aventurado “aquele que acode ao necessitado” (Sl 41:1). 

    Os escribas e os fariseus iam usar a sua força física para apedrejarem a mulher. Jesus foi mais além. Sem apresentar força física, apenas usou a palavra para alcançar o coração dos que o ouviam. Jesus nos ensina a ser misericordiosos com aqueles que já estão feridos. É fácil bater em quem já está caído. É fácil pisar aqueles que já estão no chão. Os homens arrastaram a mulher adúltera e queriam que ela fosse apedrejada. Mas Jesus, em vez de condená-la, perdoou-a e restaurou-a. Jesus ao fazer isto teve um acto de misericórdia para com a mulher, mas essa misericórdia estende-se a todos nós, pecadores. 

    No cartaz, como já foi explicado anteriormente, vemos Jesus a escrever na areia. A areia representa cada um de nós. Somos um grão de areia nas mãos do Senhor. Jesus ao escrever na areia está a escrever a nossa história. Às vezes podemos encontrar pedras pelo caminho, mas Jesus vai-nos encaminhando para sabermos mudar o rumo da nossa vida. Deus desafia-nos à superação de todas as realidades que nos escravizam e sublinha esse desafio com o Seu amor e a Sua misericórdia. Convida-nos a despir a hipocrisia e a intolerância, para vestir o amor. É este coração que Jesus nos pede para que sejamos anunciadores da Boa Nova e é este coração que ansiamos ter.

“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7)